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sábado, 31 de dezembro de 2011

Desperdício de dinheiro público para a Copa

Não se trata de farra do boi, é a farra dos donos das boiadas. Nós, a sociedade dos bois de tropa para o matadouro, não temos força nem vontade suficientes para reagir. Muito menos ainda, chifres para enfiar no rabo dos corruptos e empurrá-los para a cadeia.
Uol Notícias - 31/12/2011 - 06h01

Desperdício de dinheiro público em 2011 com preparação para Copa chega a R$ 776 milhões

Vinícius Segalla - São Paulo
O desperdício de dinheiro público com os preparativos do Brasil para a Copa do Mundo de 2014 alcançou a cifra mínima de R$ 776 milhões em 2011. Esta é a soma do que foi gasto em oito episódios protagonizados pelos governos federal, estaduais e municipais em que foram consumidos recursos em obras que não saíram do papel, compras mal sucedidas, eventos privados pagos com dinheiro público e convênios irregulares com ONGs.
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Consumismo.

Pra encerrar o ano com “boas” notícias... A casinha atende a três excluídos: ela, o marido jogador de futebol (soccer?) e o filho Benjamin... Tadinhos...
30.12.2011 - 13h24
Mansão de Gisele Bundchen é avaliada em US$ 20 milhões, segundo site
O site "X17" divulgou imagens da mansão de Gisele Bündchen e Tom Brady em Brentwood, Califórnia. Após 18 meses de obras, a casa ficou pronta e segundo a publicação está avaliada em US$ 20 milhões. Para garantir o conforto da família, a modelo optou por oito quartos, além de construir academia própria e adega.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Um mundo de torturadores: a crueldade dos Estados

Dos 194 Estados da ONU, 100 praticam a tortura, seja para obter informações ou confissões, seja como metodologia para fazer reinar o terror. Síria, Egito, Argélia, Chile, Argentina, Brasil, Cuba, Estados Unidos, França, Espanha, China, Vietnã, Índia ou Rússia: não há continente que esteja livre dessa barbárie. Esta é a conclusão do informe “Um mundo de torturadores”, publicado na França.
 LEIA MAIS  30/12/2011

Como mudar o mundo - Hobsbawn

Hobsbawm investiga o marxismo e encara a crise
"A grande crise econômica que começou em 2008, como uma espécie de equivalente de direita à queda do Muro de Berlim, trouxe uma compreensão imediata de que o Estado era essencial para uma economia em dificuldades, do mesmo modo como fora essencial para o triunfo do neoliberalismo quando os governos lançaram suas bases por meio de privatizações e desregulações sistemáticas."
Com essa análise, Eric Hobsbawm chega ao final de seu novo livro, "Como Mudar o Mundo - Marx e o Marxismo, 1840-2011" (Companhia das Letras).
A reportagem é de Eleonora de Lucena, publicada pelo jornal Folha de S. Paulo em 30-11-2011 e transcrita no IHU Notícias da mesma data.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Proposta orçamentária 2012

29/12/2011
Êta paizequinho danado de bom. E tem um povo muito trabalhador e muito generoso para com os pobres coitados dos capitalistas, cuja vida financeira sempre foi tão difícil... E é um povo que passa grandes dificuldades de várias ordens e nem se incomoda “nadica de nada” que seu suor, sangue e lágrimas sejam derramados, desde que o seja em benefício dos ricos... Que coisa maravilhosa, espetacular, sensacional. Um modelo para o mundo!
Estamos falando do Projeto de Lei Orçamentária para 2012, como se vê a seguir.

BrasiLeaks

Gente,
Vejam só. Esse exemplo abaixo, da Argentina, é emblemático e sintomático e dá uma dissertação e tanto pra mestrado, doutorado, pós-doutorado, pós-pós-doutorado, etcetera e tal. E não é pela novidade, porque é coisa do tempo em que se cagava agachado e todos estamos carecas de saber disso. É pela sua atualidade. Atualíssima.
Me explico. Trata-se do processo de domesticação feito com os dominados pelos dominadores, quaisquer que sejam e em quaisquer épocas. O processo tem pelo menos dois vetores convergentes. Um é aquele específico e explícito de lavagem cerebral, de convencimento ideológico, de pressão e coerção econômica, política, ideológica e por aí vai. Outro, é aquele natural que o dominado - com a ajuda dos indutores locais, é óbvio -, vai autonomamente, por iniciativa própria, tomando suas próprias ações de submissão à dominação e à exploração. Ou seja, um certo prazer em ser dominado e explorado, algo que só pode ser entendido em Freud, jamais em Marx.
E nisso sempre se encaixaram os países da América dita Latina, transformados em quintal e latrina dos EUA, em especial a partir da 2a. Guerra Mundial, quando o Grande Irmão do Norte afirmou e reafirmou o seu poderio bélico, econômico, estratégico, político e cultural. Mas isso está em mutação. De vagarzito e em poucos paises e povos, mas está.
Nosso Brasil, grande, fantástico, espetacular, impar no mundo atual, mas ainda inconsciente de suas grandezas e potencialidades, continua agindo como um paizeco qualquer. Porque, em função de muitas de suas "lideranças" e de processos de domesticação não desmontados, continua dominado e explorado. Ou seja, permanece como quintal e latrina. Esta, talvez esteja sendo promovida a cagador de posto de gasolina - aquele lá do nosso interiorzão -, com um pouco de agua corrente, puxada de um poço das imediações, com um pequeno motor a diesel, talvez a eletricidade. O que já é um avanço. Quem nunca comeu merda, até se lambuza quando acha uma.
Alguém duvida ou discorda? Aconselho dar uma caminhada por qualquer "shopping center" (o nome já diz tudo) e fazer uma estatística das palavras em português que encontrar por ali. Não só nos nomes das lojas, mas em tudo o que se anuncia ou consome. Aposto que não dá 10%. Vale um cerveja?
Que nome dou a isso? Domesticação cultural. Porque a lingua é a mais ampla expressão da cultura de um povo e a cultura é maior expressâo da identidade de um povo e a identidade de um povo é a maior expressão da sua autonomia e soberania.
Esses caras, os tais dominadores, sabem onde pisam e o que fazem! E também sabem como e com quem fazê-lo!
Estamos necessitados de um BrasiLeaks!!!
BrasiLeaks urgente!!!
> LEIA MAIS | 27/12/2011 – Carta Maior

Argentina 2001: Memórias de uma cidade em chamas

Há mais de dez anos, nos dias 19 e 20 de dezembro de 2001, a institucionalidade argentina voou em mil pedaços e a cidadania, farta das misérias da política e seus negócios, se transformou em resistência popular ao grito de “Que se vayam todos”, ao som ensurdecedor das panelas e das barricadas de fogo nas esquinas. Uma avalanche que colocou frente a frente povo e instituições, e que deixou 39 mortos, milhares de feridos, saques e pobreza, mas que apesar disso entreabriu uma porta para uma nova etapa na política e na economia argentina.

O artigo é de Francisco Luque, correspondente em Buenos Aires da Carta Maior

Leia mais | 23/12/2011

Daniel Ben Saïd: Passamos da fase dos slogans simpáticos dos fóruns sociais

De passagem pelo Brasil, filósofo francês concede entrevista exclusiva à Carta Maior, na qual analisa a crise financeira, comenta as situações dos EUA e da Europa e aponta os desafios para a esquerda construir uma alternativa ao modelo atual.