Comentários/opinião
A notícia é assustadora para nós e deveria ser também para os estadunidenses, mas suponho que não é. Por que? Porque acho que a maioria dos soldados mandados para esse tipo de guerra não são filhos de famílias norte-americanas "legitimas". As tropas devem estar compostas, prioritariamente, por "chicanos" e outros também considerados inferiores, mais apropriados para servir de "buchas de canhão". Os EUA vem aperfeiçoando seus hábitos de fazer guerras fora de suas fronteiras e, ultimamente, com soldados não estadunidenses, da "gema". Fica fácil, assim.
Em mais de 150 dias, foram reportados 154 suicídios. O número de soldados norte-americanos que morreram por esta causa desde o início deste ano já ultrapassa o número de tropas mortas em combate na guerra do Afeganistão em 2012, confirmam números oficiais disponibilizados pelo Departamento da Defesa dos EUA. Em média, entre Janeiro e Junho de 2012, o Exército norte-americano perdeu uma pessoa por dia.
A reportagem é do sítio Opera Mundi, 13-06-2012. Divulgada no IHU Notícias, 15-06-2012.
No mesmo período, o número de tropas que morreram no Afeganistão foi de menos de 50%, o equivalente a 139, segundo o site icasualties.org, que reúne a contabilidade das mortes em combate.
A taxa de suicídio de tropas se encontra agora num nível histórico diante dos valores do período homólogo de 2011. Trata-se de uma elevação de 25% quando comparada com 2010. Nunca, na última década em que os Estados Unidos estiveram envolvidos em duas guerras (no Iraque e Afeganistão), o ritmo de suicídios entre militares foi tão elevado.
A taxa de suicídio de tropas se encontra agora num nível histórico diante dos valores do período homólogo de 2011. Trata-se de uma elevação de 25% quando comparada com 2010. Nunca, na última década em que os Estados Unidos estiveram envolvidos em duas guerras (no Iraque e Afeganistão), o ritmo de suicídios entre militares foi tão elevado.