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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

A crise e a sua pergunta mais incômoda

Comentários/opinião
Concordo em gênero, número e grau com as perguntas do Saul Leblon no texto postado pela Carta Maior ontem, 27-02-2012, e destacada a seguir.
Todavia, a questão fundamental são as respostas para perguntas tão incômodas como essas, tais como muitas outras que eu venho fazendo há bastante tempo. Minha percepção é que, no caso do Brasil, essas respostas não estão em horizonte visível. E por duas razões básicas: 1. a agenda “progressista” do governo não é progressista o suficiente para sequer pensar em controle público do sistema financeiro – na realidade, em pensar em qualquer controle real e efetivo; 2. as agendas “progressistas” dos movimentos da sociedade – salvo as poucas exceções que confirmam a regra – também não são suficientemente progressistas para priorizar ações dessa envergadura. Tudo isso porque, no popular: “a água ainda não bateu nas nossas respectivas partes baixas”.
“... Curto e grosso: o que mais precisa acontecer para a agenda progressista assumir que o controle público do sistema financeiro é um requisito à superação da desordem neoliberal? Dirija-se a indagação também ao ambientalismo consequente --ou alguém imagina que haverá desenvolvimento sustentável enquanto as taxas de lucratividade estiverem referenciadas ao paradigma de retorno oferecido pela dominância rentista?...”