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sábado, 8 de setembro de 2012

MP ameaça ir à Justiça no PR para garantir reserva legal em usina

Comentários/opinião
Eu, um gaúcho-paranaense, há muitos anos trabalhando no tema energia, tenho que perguntar: até aqui, no "nosso" "glorioso" Paraná, o "puder" econômico, predatório, ganancioso e tudo o mais,  não dá tréguas no desmente da ecologia?
Mas por que deveria dar, se ele está disseminado em  todas as entranhas das instituições não apenas econômicas,  mas – e talvez principalmente - nos "puderes públicos"?
Públicos?!?! Algum dia foram realmente públicos? Na questão energética, numa certa época, até que foram. Razoavelmente. Eu sei, porque estava lá e conheço bem a questão. E agora?!
Também pergunto:  a "nossa" Copel está participando desse tal Consorcio e, portanto, dessas maracutaias? Caso não esteja, está tomando alguma posição? Ah, que  perguntinha idiota! Quem te viu e quem te vê.  É o "puder"... é o "puder"...
E esse "puder" é que nem cachorro comedor de ovelha: depois que experimenta, gosta e se acostuma, é só matando, mesmo, que resolve...
Matéria divulgada pelo IHU Notícias, 08-09-2012.

Sob protesto do grupo técnico que avaliou o impacto ambiental das obras, a Usina Hidrelétrica Mauá, no Rio Tibagi (PR), receberá a licença de operação após a assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) na próxima semana. Em meio às polêmicas, um novo impasse deve acabar na Justiça: o Consórcio Cruzeiro do Sul, responsável pelo empreendimento, usa o novo Código Florestal para não cumprir o compromisso de adquirir 3 mil hectares de reserva legal.
A reportagem é de Bruno Deiro e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 08-09-2012.
O Ministério Público Federal em Londrina promete instaurar um inquérito civil público caso a empresa mantenha a posição. "Esse empreendimento é anterior às mudanças no Código e as licenças só foram obtidas por causa desse compromisso", diz o procurador João Akira Omoto.