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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

De novo, a crise. França confirma rebaixamento de 'nota' pela agência S&P


Essas tais agências de “rating” (nota de risco), agências reguladoras, FMIs, OMCs, etc, nada mais são do que “raposas cuidando do galinheiro”.
Entretanto, começam a se destacar e repetir - e esta matéria é apenas mais um exemplo - indicações cada vez mais fortes das contradições intrínsecas do sistema capitalista. É só prestar atenção no noticiário, mesmo o conservador. Todavia, não é necessário grande esforço para relembrar que há mais de um século e meio existiu um senhor de fartas barbas que já havia expressado, com clareza, que o sistema capitalista contém contradições intrínsecas muito evidentes. Elas continuaram, ao longo de vários séculos, a existir e exigir muitas manobras no sentido da manutenção do sistema. Todavia, tenho uma sedimentada convicção de que está chegada a hora da impossibilidade de novas “meias-solas”.
Essa discussão já está em trânsito e produzirá um embate de princípios, idéias e valores muito, muito forte. E poderá se tornar até muito feroz. 
Aliás, é o que tenho anunciado já há algum tempo e estou esperando acontecer a qualquer momento!

Folha de São Paulo - Da EFE – Paris
Atualizado: 13/01/2012 - 17h27
O ministro francês da Economia, François Baroin, confirmou nesta sexta-feira que houve o rebaixamento da "nota" de risco pela agência Standard & Poor´s, de "AAA" (a nota máxima) para "AA+" (a segunda melhor).
Baroin declarou que o país recebeu a comunicação da agência "igual aos outros países europeus", sem precisar quais. O ministro, que esteve reunido com o presidente francês Nicolas Sarkozy, contestou que o governo prepara um novo plano de austeridade fiscal ante a notícia.
A agência France Presse, citando uma fonte governamental anônima, acrescentou que, além da França, a Aústria também deve ter sua nota "AAA" rebaixada, possivelmente também para "AA+".
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E serão as forças do Ocidente, principalmente os EUA, que definirão a velocidade da democratização e a reconquista da dignidade do mundo árabe. Mas, apenas se for conveniente ao seu próprio projeto”. 
Se, como conclui o artigo, é isso que deve ocorrer podemos esquecer! Porque, obviamente, não convém a qualquer projeto, não apenas norte-americano, mas de todo o mundo do capitalismo dito central.
A relação do Ocidente com o Oriente Médio é antiga e sempre teve como base os interesses da Europa e, mais recentemente, dos EUA. 2012 será de grande complexidade para a região. Salvo melhor juízo, será menos “primavera” e mais “outono”, repleto de tempestades.
O artigo é de Mohamed Habib. Professor da UNICAMP e Vice-presidente do Instituto de Cultura Árabe (ICArabe)
A matéria foi publicada na Carta Maior – 13-01-2012