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sexta-feira, 2 de março de 2012

2,7 bilhões de pessoas sofrem com escassez de água

Comentários/opinião
Vejam as matérias anexadas abaixo, divulgadas pelo IHU Notícias hoje, 02-03-2012. E tirem suas próprias conclusões a respeito da existência de algumas notórias correlações. Ou seja, qual será a contribuição do Brasil - em decorrência de sua imutável política econômica, no geral, e agropecuária no especifico – para o processo de mau uso da água doce no mundo? (Não esquecer que a discussão do Código Florestal entra por inteiro nesse tema).
E, obviamente, o que os leitores deste insignificante Blog acham que nós temos com isso? Se a resposta é nada, dormiremos todos em paz... Afinal de contas, essas coisas tão ruins não acontecem nem acontecerão conosco... É mesmo? E com nossos filhos, netos e assim por diante? e isso interessa ou não? 
Estou apenas tentando contribuir com uma ínfima parte nesse debate.
2,7 bilhões de pessoas sofrem com escassez de água
Pelo menos 2,7 bilhões de pessoas, em 201 bacias hidrográficas, sofrem com escassez de água pelo menos um mês por ano, segundo um estudo publicado na revista científica PLoS One. Os autores, ligados à Universidade Twente e à Water Footprint Network, na Holanda, e às organizações WWF e The Nature Conservancy (TNC), analisaram o fluxo mensal de água em 405 bacias hidrográficas do mundo entre 1996 e 2005.
A informação é publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 02-03-2012.
Os dados mostram que, em muitos casos, a captação de água para uso na agricultura, na indústria e nas cidades supera a capacidade natural de reposição dessas bacias. Resultado: rios secos, pessoas sem água, animais mortos e espécies ameaçadas.
"Água doce é um recurso raro; sua disponibilidade é limitada e a demanda está aumentando", afirma Arjen Hoekstra, professor da Universidade Twente e autor principal do estudo.
O setor com a maior "pegada hidrológica" mundial é a agricultura irrigada. "Cidades usam mais água que lavouras, proporcionalmente à sua área, mas é importante lembrar que a agricultura irrigada ocupa quatro vezes mais terra que as áreas urbanas", explica Brian Richter, autor ligado à TNC.
De onde vem a força do agronegócio?
A matéria em video mostra, de maneira didática, quem ganha e quem perde na estruturação e financiamento do agronegócio brasileiro. O vídeo foi lançado na quarta-feira (29/2/2012) durante café-da-manhã da Frente Parlamentar Ambientalista, na Câmara dos Deputados. 
A reportagem é do sítio WWF, 01-03-2012.
Baseado em análise das pesquisadoras Regina Araujo, doutora em geografia pela universidade de São Paulo, e Paula Watson, também formada em geografia pela USP, o vídeo é a expressão gráfica da análise textual. 
Texto e vídeo mostram que o Brasil é o segundo maior exportador individual de produtos agrícolas do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, ambos com a produção apoiada na monocultura “Nossas leis ambientais estão em construção desde a década de 1930, e até agora não provocaram nenhum impedimento ao espantoso crescimento do agronegócio”, lembram as pesquisadoras.
“Grandes agricultores querem fazer a sociedade crer que a produção agrícola brasileira, entre as potências agrícolas, fazem do agronegócio o porto- seguro da economia brasileira.  No entanto nosso modelo agrícola não é ambientalmente sustentável, não favorece a sociedade, a agricultura familiar e colocará  em risco grande parte da biodiversidade , risco que hoje é controlado pela legislação ambiental brasileira. Daí o interesse em alterar o Código Florestal e favorecer ainda mais o grande agricultor”, mostra a animação.
A disseminação do vídeo ao maior número de pessoas tornará possível a reflexão e maior compreensão sobre o que está em jogo na reforma do Código Florestal Brasileiro e porque essa reforma é tão prejudicial à sociedade como um todo.
A WWF pede:
Ajude-nos a divulgar o vídeo por meio de blogs, link em seus perfis das redes sociais, ou mesmo conversando sobre o assunto em casa, no trabalho e com amigos.
Veja aqui o vídeo: