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domingo, 20 de maio de 2012

O camarada que pôs fogo na crise

Comentários/opiniões
Após um breve recesso de cerca de 10 dias, retomo esta página para algumas considerações sobre o tema internacional mais recorrente do momento, o qual pode parecer conjuntural, mas, na verdade, é estrutural.
Aliás, em um artigo escrito há exatamente um mês para o Jornal O Engenheiro, do Sindicato dos Engenheiros do Paraná, ainda não publicado, eu já alertava para algumas "mortes anunciadas". Entre elas, a eleição na França e a situação na Grécia que "se caracteriza como a peça mais frágil, neste momento, do dominó capitalista. E se tombar, poderá derrubar muitas outras peças cujas fragilidades estão aparentes ou ainda ocultas. Aliás, onde o nosso Brasil se enquadra: entre as peças verdadeiramente sólidas, as sólidas só na aparência, as disfarçadas, as enrustidas ou o quê? Creio que não existam condições reais para se ter certeza. Por quê? Porque também vivemos sob muitas contradições, dicotomias, pontos e contrapontos".
Ao contrário do que supõe o articulista abaixo, o nome Alexis Tsipras, de um engenheiro grego de 37 anos, é bom ser guardado com cuidado porque poderá se tornar uma referência significativa da História mundial. Quem viver, verá...
"Um Tsipras sozinho decerto não é capaz de mover tantos fundos e mundos - nem ele nem mesmo apenas a pequena Grécia", escreve Vinicius Torres Freire, jornalista, em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, 20-05-2012.
Segundo ele, "a mera promessa de Tsipras renovou o tumulto na economia mundial. A ameaça renovada de que a Grécia caia fora do euro levou ainda gregos a sacar dinheiro de seus bancos (por medo de que seus euros virem dracmas). Teme-se que portugueses e espanhóis, os próximos da fila, se mirem no exemplo dos cidadãos de Atenas e esvaziem e quebrem seus bancos".