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quinta-feira, 8 de março de 2012

Antes tarde do que nunca!

Comentários/opinião
É lamentável que somente agora tenha caído a ficha da CUT no sentido de perceber que facilitações à ciranda financeira não dão emprego para ninguém porque retiram recursos de investimentos que seriam criadores de empregos. É que as lideranças da CUT estiveram por demais atreladas ao trem lulista, para perceber algo tão simples e acaciano. 
Antes tarde do que nunca. É pouco mas é melhor que nada. Êta conformismo danado de ruim!
Vejam as matérias abaixo, publicadas pela Carta Maior, 08-03-2012.
Após queda do juro, CUT cobra agora redução do spread bancário
Marcel Gomes
Em entrevista exclusiva à Carta Maior, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique, diz que Banco do Brasil e Caixa deveriam liderar a redução do spread cobrados pelas instituições financeiras. “Os bancos ainda usam o falso argumento da inadimplência para cobrar 230% de juros no cartão de crédito. É uma verdadeira usura que precisa ser enfrentada”, diz ele, que, no dia 15, ao lado de outros sindicalistas, proporá à presidenta Dilma a criação de uma conferência nacional do setor financeiro.
São Paulo – A redução mais intensa da taxa básica de juro, a selic, iniciada pelo Banco Central, é apenas o primeiro passo para tirar a economia brasileira da rota da crise internacional.
Copom reduz taxa básica de juros em 0,75 ponto percentual
Najla Passos
Governo acredita que medida evitará que o Brasil seja vítima do “tsunami financeiro” provocado pelos países industrializados que, só no último ano, despejaram US$ 8,8 trilhões na economia internacional. Em quase dois anos, é a primeira vez que a taxa atinge um dígito. Na avaliação da Central Única dos Trabalhadores, como a redução não terá grande impacto nos juros bancários, ela não será suficiente para garantir crescimento econômico. "Os juros cobrados são extorsivos e não caem na mesma medida que a Selic", diz Artur Henrique, presidente da CUT.
Brasília - O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) anunciou, na noite desta quarta (7), a redução de 0,75 ponto percentual na taxa de juro básica, a Selic, que agora está fixada em 9,75% ao ano. Em quase dois anos, é a primeira vez que a taxa atinge um dígito, o que confirma a política de redução dos juros iniciada pelo governo em agosto do ano passado. 

“Bancos e instituições financeiras comemoram a nova fraude previdenciária”

Comentários/opinião
A questão básica é menos a forma e as condições do que e de quem se arrecada e muito mais a finalidade e o destino da aplicação dos recursos arrecadados. Se fosse nos sistemas produtivos de bens e serviços necessários e úteis à sociedade, tudo bem. Porque o resultado reverteria em prol de todos, não apenas desses contribuintes, especificamente.  Entretanto, se a aplicação for no sistema financeiro especulativo e gerador de acumulação de capital – como é o caso –, tudo mal. Aí, trata-se da colocação da azeitona apenas na empada dos capitalistas. Ou seja, um desastroso absurdo. A minha opinião se estende aos militares. Por que com eles tem de ser diferente?
Em outras palavras: não podemos ver apenas a superfície, mas também o que está submerso.
Matéria divulgada no IHU Notícias, 08-03-2012

"A diferença básica entre os modelos de repartição e capitalização é que, em um deles, o da repartição, o futuro do pagamento dos benefícios depende das contribuições da geração que se encontra em idade economicamente ativa. No outro modelo, o futuro do pagamento depende do sucesso rentável das aplicações a serem feitas. No regime de repartição, o futuro é garantido pelo trabalho; no regime de capitalização, o futuro depende da especulação". O comentário é de Paulo Passarinho, economista, em artigo publicado no sítio Correio da Cidadania, 06-03-2012.
Eis o artigo.
O governo Dilma levou à frente na semana que passou o modelo previdenciário preconizado pelos bancos, com a aprovação, na Câmara de Deputados, do projeto que cria o Fundo de Previdência Complementar dos servidores públicos federais – o Funpresp.
Este modelo teve o seu início com as mudanças efetivadas por FHC, principalmente no regime geral da previdência social, referente aos trabalhadores do setor privado. No governo Lula, esse processo prosseguiu com mudanças nas regras previdenciárias do regime próprio dos servidores. Uma dessas mudanças previa a criação deste fundo de previdência complementar, agora regulamentado pelo projeto aprovado na Câmara, e que terá ainda de passar pelo Senado Federal, antes da sanção presidencial.