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terça-feira, 8 de maio de 2012

O tsunami provocado pela Internet nas universidades

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Trata-se de mais uma onda infeliz. E a sua ideia, por si só,  é bem maior e mais nefasta que um tsunami, porque está nela claramente embutida a criação de mais um processo de dominação ideológica e de exploração por parte do Império do norte. Aliás, o próprio reporter não faz qualquer segredo e ressalta isso com todas as letras.
Minha torcida é que essa nova maldita forma do ensino à distância "dê com os burros n'água", logo, logo. Infelizmente, isso não acontecerá porque os arautos tupiniquins cá da satrápia passarão a endeusar a novidade, sob a consigna que é tão do seu agrado: se é bom para os EUA, é ótimo para nós!
Matéria divulgada no IHU Notícias, 08-05-2012.
A educação à distância pela Internet não é novidade. A Universidade de Phoenix começou seu programa de graduação online em 1989. Quatro milhões de estudantes universitários fizeram pelo menos uma matéria durante o outono de 2007.
Mas, ao longo dos últimos meses, alguma coisa mudou. As universidades de elite, que ditam o ritmo das coisas, abraçaram a internet. Não faz muito tempo, os cursos online eram experimentos interessantes. Agora, a atividade online está no cerne da visão que essas escolas têm para o futuro.
A reportagem é de David Brooks e publicada no The New York Times e reproduzida pelo Portal Uol, 07-05-2012.
Esta semana, Harvard e o Massachusetts Institute of Technology dedicaram US$ 60 milhões para oferecer cursos online de ambas as universidades. Dois professores de Stanford, Andrew Ng e Daphne Koller, fundaram uma companhia, a Coursera, que oferece cursos interativos de humanidades, ciências sociais, matemática e engenharia. Entre seus parceiros estão as universidades de Stanford, Michigan, Penn e Princeton.
Muitas outras universidades de elite, incluindo Yale e Carnegie Mellon, estão entrando com tudo na internet. O presidente da Stanford, John Hennessy, resumiu a visão emergente num artigo de Ken Auletta na revista The New Yorker, “há um tsunami a caminho”.
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Casa sustentável da USP aproveita água da chuva e tem banheiro seco

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Eis uma inovação interessante, realmente. Espero que a moçada vá em frente e mostre que qualidade de vida não tem correlação direta com consumismo.
Matéria divulgada no IHU Notícias, 08-05-2012.
Cerca de 40 estudantes da USP estão construindo uma casa sustentável, que só consome a energia que ela própria produz.
A casa, batizada pelos alunos de Ekó House, tem painéis solares, sistema de aproveitamento da água da chuva, um aerogel nas paredes que funciona como isolante térmico e banheiro seco (que não usa água na descarga e sim a compostagem).
A reportagem é de Sabine Righetti e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 08-05-2012.
Só no vaso sanitário, a economia de água gira em torno de 150 litros por mês.
Até ficar pronto, o projeto, que está 80% concluído, terá consumido R$ 1,5 milhão.
O dinheiro veio de empresas. A principal financiadora da ideia é a Eletrobras.
"É caro, mas a casa funciona como laboratório de pesquisa sobre construção e desenvolvimento sustentável", diz a arquiteta e mestranda Bruna Mayer de Souza, que participa do projeto.
De acordo com ela, a ideia é que a casa fique exposta em junho na USP, com tudo funcionando. "Vai dar para lavar louça e roupa", conta.
Depois disso, a casa segue para Madri, onde participa de uma competição internacional com mais 19 equipes.
Na USP, o projeto conta com alunos que vão de iniciação científica a doutorado. Outras três universidades - UnicampUFRJ eUFRN- também participam.

Destino de lixo é inadequado, apesar de lei

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Os avanços podem estar ainda pequenos, mas é necessário persistir na busca de melhorias não apenas no destino do lixo, mas principalmente na produção do lixo mínimo possível, ou seja, na redução do maldito consumismo.
Matéria divulgada no IHU Notícias, 08-05-2012
Apesar de a Política Nacional de Resíduos Sólidos estar em vigor desde o final de 2010, ela ainda não está produzindo efeitos práticos na destinação do lixo gerado no País. Essa é a principal conclusão do levantamento anual da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).
A reportagem é de Giovana Girardi e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 08-05-2012.
Em 2011, das 55,5 milhões de toneladas de resíduos coletadas no ano, 58,06% (32,2 milhões) foram destinadas corretamente - em aterros sanitários. O restante (23,3 milhões) segue indo para lixões e aterros controlados, que não têm tratamento de chorume ou controle dos gases de efeito estufa produzidos em sua decomposição.