Comentários/opinião
Trata-se de mais uma onda infeliz. E a sua ideia, por si só, é bem maior e mais nefasta que um tsunami, porque está nela claramente embutida a criação de mais um processo de dominação ideológica e de exploração por parte do Império do norte. Aliás, o próprio reporter não faz qualquer segredo e ressalta isso com todas as letras.
Minha torcida é que essa nova maldita forma do ensino à distância "dê com os burros n'água", logo, logo. Infelizmente, isso não acontecerá porque os arautos tupiniquins cá da satrápia passarão a endeusar a novidade, sob a consigna que é tão do seu agrado: se é bom para os EUA, é ótimo para nós!
Matéria divulgada no IHU Notícias, 08-05-2012.
A educação à distância pela Internet não é novidade. A Universidade de Phoenix começou seu programa de graduação online em 1989. Quatro milhões de estudantes universitários fizeram pelo menos uma matéria durante o outono de 2007.
Mas, ao longo dos últimos meses, alguma coisa mudou. As universidades de elite, que ditam o ritmo das coisas, abraçaram a internet. Não faz muito tempo, os cursos online eram experimentos interessantes. Agora, a atividade online está no cerne da visão que essas escolas têm para o futuro.
A reportagem é de David Brooks e publicada no The New York Times e reproduzida pelo Portal Uol, 07-05-2012.
Esta semana, Harvard e o Massachusetts Institute of Technology dedicaram US$ 60 milhões para oferecer cursos online de ambas as universidades. Dois professores de Stanford, Andrew Ng e Daphne Koller, fundaram uma companhia, a Coursera, que oferece cursos interativos de humanidades, ciências sociais, matemática e engenharia. Entre seus parceiros estão as universidades de Stanford, Michigan, Penn e Princeton.
Muitas outras universidades de elite, incluindo Yale e Carnegie Mellon, estão entrando com tudo na internet. O presidente da Stanford, John Hennessy, resumiu a visão emergente num artigo de Ken Auletta na revista The New Yorker, “há um tsunami a caminho”.
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