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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Análise de conjuntura apresentada na CNBB


Comentários/opinião
Está bastante interessante a análise de conjuntura da CNBB, com destaques para a questão internacional (Oriente Médio e América do Sul), para a nacional (dicotomias e desconexões do sistema político-econômico-ideológico brasileiro), para as lutas sociais e para as eleições.
Independentemente das opiniões – majoritariamente adequadas – trata-se de importante resenha a respeito de todos os aspectos acima.
Vale a pena ler. A matéria está reproduzida no IHU Notícias de hoje, 29-08-2012.

Ontem, dia 28-08-2012, na reunião do Conselho Episcopal de Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, em Brasília, foi a apresentada a Análise de Conjuntura.
Eis a análise

Apresentação
A dificuldade de a primavera árabe chegar à Síria abre a conjuntura internacional. Em seguida, apresenta-se a grave crise de insegurança alimentar que vive o mundo, principalmente os países mais pobres.
Em nível latino-americano, menciona-se o modelo de desenvolvimento adotado no continente, as eleições presidenciais naVenezuela, a sua entrada controversa no MERCOSUL e o asilo diplomático concedido pelo Equador a Assange, criador do Wikileaks.
O difícil diálogo entre o Governo Federal com a agenda dos movimentos sociais inicia a conjuntura nacional. Logo após, aborda-se a campanha pelo Voto Limpo nas Eleições Municipais de 2012, como consequência da Lei da Ficha Limpa e daLei de Acesso à Informação, encerrando-se esse nível com uma avaliação crítica do julgamento do “Mensalão” no Supremo Tribunal Federal (STF).
No âmbito dos Movimentos Sociais, a análise faz referência à organização do 18º Grito dos Excluídos(as), com o tema em 2012 “Queremos um Estado a serviço da nação, que garanta direitos a toda população”, previsto para o dia 7 de setembro. Cita também os resultados do Encontro Nacional Unitário dos Povos do Campo, ocorrido entre os dias 20 e 22 de agosto em Brasília. Finalmente, apresenta na ótica do povo os desafios para o Brasil na realização da Copa em 2014 e dasOlimpíadas em 2016, após a conclusão dos Jogos Olímpicos em Londres, Inglaterra.

Suprema Corte chilena veta megaprojeto de Eike no norte do país

Comentários/opinião
É... parece que no Chile a Suprema Corte é realmente independente e serve aos interesses da sociedade, como mandam os princípios da democracia, "teórica". E lá, o Eike e "que-tais" não mandam. Ainda não, pelo que parece.

A Suprema Corte do Chile determinou ontem a paralisação do programa da central termelétrica de Castilla, o segundo maior projeto elétrico do país, e do porto a ela associado. Segundo o tribunal, a MPX, empresa controlada pelo brasileiro Eike Batista, e sua parceira, a alemã E.ON, terão de apresentar um novo estudo de impacto ambiental, que inclua tanto o porto quanto a central, se quiserem levar a obra adiante.
Em nota, a MPX reiterou "sua convicção de que o projeto cumpre plenamente as regulamentações ambientais vigentes". Mas afirmou que, "à luz da decisão proferida pela Corte Suprema do Chile, a companhia irá reavaliar sua estratégia de negócios no Chile".
A reportagem é de Fabio Murakawa e publicada pelo jornal Valor, 29-08-2012.
Castilla, a gigantesca usina a carvão que Eike Batista pretendia construir no deserto do Atacama, no norte do país, enfrenta há mais de dois anos uma batalha judicial para sair do papel. Do outro lado, está a Junta de Vizinhos do Totoral, uma comunidade de cerca de 60 famílias que se opõe ao projeto. A central geraria 2.100 MW, com investimento de US$ 5 bilhões.