Comentários/opinião
Muito bem, muito bom. Agora falta passar umas "vassouras" nos "sobrinhos sams" daqui, da satrápia...
A participação insípida do presidente dos EUA, Barack Obama, na Cúpula das Américas foi a personificação de um divisor histórico: o império nada tem a dizer ou a propor de relevante aos povos latino-americanos. A intervenção brasileira, ao contrário, foi ovacionada com risos e palmas pelos demais chefes de Estado presentes. Caberia a Dilma contrapor ao caquético catecismo da subordinação comercial o ponto de vista estratégico de uma América Latina cada vez mais encorajada a buscar seu próprio caminho e, mais que isso, definitivamente convencida de que esse caminho de soberania e desenvolvimento não cabe no acostamento estreito destinado historicamente à região pela Casa Branca. Em um improviso mais de uma vez aplaudido, ela despertou o orgulho latino-americano diante de um Obama sonolento, ausente e blasé. O velho Tio Sam já não dá mais as ordens por aqui.