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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Conjuntura da Semana. Abrindo a ‘caixa-preta’ do judiciário

Comentário/opinião
A matéria abaixo, publicada por IHU Notícias em 20-01-2012, retoma as análises semanais de conjuntura, sendo esta a primeira do corrente ano.
Essas sínteses analíticas semanais – por meu conhecimento as únicas no Brasil - merecem ser não apenas lidas, mas principalmente guardadas para leituras e análises conjunturais e estruturais futuras.
Aliás, é o que tenho feito já há algum tempo. Todavia, agora estou aprimorando o processo mediante o uso desta minha nova ferramenta – o blog – para compartilhar com meus amigos e seguidores essa louvável iniciativa da Universidade Unisinos, de São Leopoldo, RS.
O tema de hoje, não é necessário destacar, é algo - mais que conjuntural, estrutural - extremamente importante e desafiador, em termos de solução. Somente no futuro saberemos se sua atual "trazida à tona", serviu para dar andamento nas reformas políticas tão indispensáveis em nosso país.
Boa leitura!
A análise da conjuntura da semana é uma (re)leitura das "Notícias do Dia’ publicadas diariamente no sítio do IHU. A análise é elaborada, em fina sintonia com o Instituto Humanitas Unisinos – IHU, pelos colegas do Centro de Pesquisa e Apoio aos Trabalhadores – CEPAT, com sede em Curitiba-PR, parceiro estratégico do Instituto Humanitas Unisinos – IHU.
Sumário:
A dessacralização do Judiciário
Uma mulher, sua luta e a ira dos magistrados
“Não vão conseguir me desmoralizar. Não posso calar”
CNJ e a luta pela transparência do judiciário
Judiciário: um poder patrimonialista, elitista e autoritário
O poder menos transparente da República
Abrindo a caixa-preta. Um caminho que não tem volta
Conjuntura da Semana em frases

Pool de ricaços banca Bruno Senna na F-1

São coisas de ricos de países ricos. Porém em um país pobre/rico, de um povo pobre!
Dá pra entender? Claro que dá. Mas dá pra aplaudir?  Dá pra apoiar? Dá pra justificar? Dá pra aceitar? Dá pra gostar?
Cada um responda como quiser!
O caso do Eike Batista é sui generis. Entenda-se isso como quiser. E temos muito a entender. 
A primeira coisa é como se amealha uma fortuna dessas em tão pouco espaço de tempo; a segunda, é para que e a quem serve; a terceira, é como ele pode afirmar continuamente que será a curto prazo a maior fortuna do mundo; a quarta, é como e quem acredita nisso. E por aí vai.
O Ildo Sauer tem dado algumas dessas respostas. Eu, porém, sem qualquer modéstia, tenho cá respostas para todas elas. Mas isso dá a um compêndio e não cabem neste ínfimo espaço. Adianto apenas que essas respostas não agradam nem a mim mesmo.
No caso específico da notícia, só me ocorre dizer: oba, oba, o-lá-lá!
Folha.com – Esportes – 20-01-2012
MARIANA LAJOLO - EDITORA-ASSISTENTE DE ESPORTE
Um pool de bilionários está por trás do acordo que colocou Bruno Senna no cockpit da Williams neste ano.
Eike Batista, com a OGX, e Rubens Menin, presidente da MRV Engenharia, são os bilionários brasileiros que entraram no negócio que giraria em torno de R$ 30 milhões --o valor não é confirmado pelos envolvidos no acordo.
Com eles está o mexicano Carlos Slim, dono de, entre outras empresas, Claro, Embratel e Net. A Embratel é a marca que patrocinará Bruno em sua temporada na F-1.
A empresa de telefonia entraria com a maior fatia do apoio ao brasileiro.
Até o ano passado, a Williams tinha o patrocínio da AT&T, que investia US$ 7 milhões por temporada (cerca de R$ 12 milhões).
O mexicano está hoje no posto que Eike sonha ocupar. É o homem mais rico do mundo. Acumula US$ 74 bilhões (aproximadamente R$ 130,5 bilhões).
O brasileiro é apontado pela "Forbes" como o oitavo colocado na lista, com fortuna estimada em US$ 30 bilhões (R$ 52 bilhões).
"Preciso competir com o senhor Slim. Não sei se vou ultrapassá-lo pela direita ou pela esquerda, mas vou passá-lo", disse Eike, em maio.
Menin, por sua vez, seria dono de um patrimônio de cerca de US$ 1,6 bilhão (R$ 2,84 bilhões). A MRV investe pela primeira vez em uma equipe de F-1.
Além de Embratel, OGX e MRV, Bruno ganhou mais um apoio. A Procter & Gamble, que o patrocinava por meio da marca Gillette, também usará a Head & Shoulders.
O pool de bilionários permitiu ao brasileiro ganhar a corrida pelo cockpit da Williams, que recorre a pilotos que pagam para competir.
O titular do time é Pastor Maldonado, em sua segunda temporada na F-1 apoiado pelo governo venezuelano. Segundo a imprensa europeia, a petrolífera PDVSA investirá entre 21 milhões e 29 milhões de libras neste ano (entre R$ 57,4 milhões e R$ 79,3 milhões).
Antes de fechar com Bruno, a Williams submeteu o brasileiro a testes.
"Decidimos com base em fatores que vão desde o ritmo, a consistência, a gestão do consumo de pneus, a forma física, a capacidade mental e, mais importante, o impacto que um novo piloto teria no time", disse Mark Gillan, chefe de operações da equipe.
Bruno, 18º lugar em 2011 pela Renault, ocupará a vaga de Rubens Barrichello.

Comitês Populares da Copa terão encontro nacional em Porto Alegre

A matéria, divulgada pelo IHU Notícias desta data, tem como anexo (na página do Comitê) um extenso elenco de matérias referentes ao tema e constitui, ao meu ver, um importante subsidio para a discussão do tema Copa de 2014 no Brasil. Ou seja, uma  questão que tem sido - também ao meu ver - percebida apenas de modo muito periférico e com olhares muito pontuais.
Por exemplo: o esportivo, mais ao gosto do povão; o construtivo, mais ao gosto da indústria da construção; o infra-estrutural, mais ao gosto das prefeituras; o “beberativo” , mais ao gosto dos bebedores de cerveja; o financeiro, mais ao gosto dos aproveitadores de toda e qualquer situação favorável para ganhar dinheiro fácil, inclusive e prioritariamente, pela corrupção, servindo aos corruptos e aos corruptores.
Enfim, tem servido a muitos gostos, isoladamente. E, é claro, sem quaisquer considerações  às necessidades básicas e fundamentais da sociedade em geral. (Quem tem na Comissão Organizadora um sujeito sendo acusado de corrupção quando da realização do Pan do Rio de Janeiro e o "ronaldão" como garoto propaganda, deve esperar o quê?)
Merece, portanto, de nossa parte, um olhar mais atento, mais abrangente, mais racional, mais crítico, mais “do nosso jeito”, isto é, de quem pensa grande, de quem tenta pensar o todo.  Sem falsa modéstia... Está aí um desafio, muito grande.
En passant, cabe lembrar que a atual crise grega tem sido acusada de ter sua origem nas Olimpíadas que lá foram realizadas. Aquelas mais recentes, é claro...
E o Brasil, que irá realizar uma Copa do Mundo e uma Olimpíada a curtíssimo prazo, não vai botar as barbas de molho? Avisados estamos...
Eis a matéria.
Representantes dos comitês populares das 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 estarão reunidos em Porto Alegre, entre os dias 21 e 24 de janeiro, no encontro da Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa de 2014. Moradores atingidos por obras da Copa farão balanço de atividades em 2011 e projetarão lutas de 2012. Além disso, visitarão comunidades já atingidas por obras, numa atividade chamada de "Toxic Tour".
A reportagem é publicada por Carta Maior, 19-01-2012.
Representantes dos comitês populares das 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 estarão reunidos em Porto Alegre, entre os dias 21 e 24 de janeiro, no encontro da Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa de 2014. Essa articulação é formada por comunidades atingidas pelas obras da Copa do Mundo e Olimpíadas, movimentos sociais e organizações que defendem uma Copa sem violação de direitos humanos.