Comentários/opinião
Vejam que a atitude norte-americana, que está evidenciada sem sombras de dúvidas para quem tem olhos de ver, é algo de uma gravidade cuja dimensão não dá para avaliar facilmente. De qualquer modo, porém, dá para perceber que contém intenções explicitas que vão além de mecanismos triviais de simples atemorização, comuns em "tempos de guerras frias". Fica claro, portanto, que foi iniciado um óbvio e real "tempo de guerra quente". Quem se atreve a garantir o contrário?
Clique abaixo para ler todo o artigo do professor Atilio Borón, um atento analista político argentino. Por quem tenho grande admiração, diga-se de passagem.
“Graças a este novo instrumento legal [Ordem Executiva], o presidente Obama está facultado para assumir o controle absoluto de todos os recursos dos Estados Unidos em tempos de guerra ou de emergência nacional. Dependerá dele escolher o momento em que vai decidir fazer uso de tão grandes prerrogativas e os alcances específicos da mesma”, escreve o cientista político argentino Atilio A. Boron, em artigo publicado no jornal Página/12, 02-04-2012.
A tradução é do Cepat.
Eis o artigo.
Comentamos, na sequência, uma preocupante notícia que recebeu pouca, para não dizer nenhuma, atenção da imprensa mundial. Segundo revelou Kenneth Schortgen Jr., do jornal digital Examiner.com, o presidente Barack Obama assinou no dia 16 de março de 2012 uma nova Ordem Executiva que amplia consideravelmente os poderes presidenciais conferidos pela Ordem Executiva para a Preparação de Desastres, emitida por Harry Truman em 1950. Graças a este novo instrumento legal, o presidente Obama está facultado para assumir o controle absoluto de todos os recursos dos Estados Unidos em tempos de guerra ou de emergência nacional. Dependerá dele escolher o momento em que vai decidir fazer uso de tão grandes prerrogativas e os alcances específicos da mesma.