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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Dezenas de milhares de zapatistas ocupam pacificamente e em ensurdecedor silêncio cinco cidades chiapenecas


Comentários/opinião
Oba! Viva! Viva!
Após 16 longos anos, o movimento zapatista do EZLN continua vivo. Não morreu e, muito menos, foi sepultado!
E o Subcomandante Insurgente Marcos, como ele se autodenomina, também não!
E a luta pelas liberdades e os direitos humanos dos povos oprimidos, também não!
A divulgação é do IHU Notícias, 02-01-2013.

Dezenas de milhares de zapatistas ocupam pacificamente e em ensurdecedor silêncio cinco cidades chiapenecas

No dia 17 de novembro de 2012, o sítio Enlace Zapatista anunciava o pronunciamento próximo da comandância geral, da comissão sexta e da zezta internacional do Exército Zapatista de Libertação Nacional. Esperava-se algum comunicado, mas poucos imaginavam o que realmente aconteceu.
A reportagem está publicada no sítio mexicano DesInformémonos, 23-12-2012. A tradução é do Cepat.
Em uma ação massiva, disciplinada e simultânea, não vista desde os dias do levantamento insurgente de 1994, dezenas de milhares de zapatistas ocuparam pacificamente e num silêncio ensurdecedor cinco cidades chiapanecas. Horas mais tarde, leram um breve comunicado.
Dezenas de milhares de bases de apoio do Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) ocuparam, em emblemático silêncio, as ruas de cinco municípios de Chiapas, na primeira manifestação pública que os zapatistas fazem desde o dia 07 de maio de 2011, quando se uniram à convocatória do Movimento pela Paz com Justiça e Dignidade. Esta ação simultânea e massiva, a maior de toda a sua história, foi precedida pelo anúncio de que a organização indígena daria sua palavra, publicada horas depois da mobilização.
“A quem possa interessar. Ouviram? É o estrondo de seu mundo caindo. É o nosso ressurgindo. O dia que foi o dia, era noite. E noite será o dia que será o dia”, foi a mensagem assinada pelo Subcomandante Marcos e divulgado horas depois através do sítio Enlace Zapatista.

Após seis apagões em 4 meses, setor de energia tem 'vistoria-surpresa'


Comentários/opinião
Ufa, até que em fim!
Já não era sem tempo de, pelo menos, começar a botar ordem no galinheiro do sistema elétrico brasileiro que foi privatizado, de um modo tão vergonhoso, irresponsável e prejudicial aos interesses da nação. Ou seja, o resultado da prioridade dada ao “negócio” da energia, como tudo o mais no neoliberalismo tupiniquim dos anos 90 e que ainda perdura de modo muito forte nos dias de hoje.
Por isso, é claro que se trata de uma morte anunciada. Quem ainda tiver dúvidas, consulte análises criticas de muita gente de gabarito indiscutível como Pinguelli Rosa, Ildo Sauer, Roberto d´Araujo e outros. E, modestamente, também deste insignificante ser que vos fala...
Do d´Araujo, continuo a destacar e recomendar o “Setor Elétrico Brasileiro - Uma Aventura Mercantil”, um dos livros produzidos no Confea pelo projeto “Pensar Brasil”, de saudosa memória. Pelo menos minha, do Clovis, do Bubach, e do Grafite... Ou seja, dos ex-coordenadores do "ex-projeto"...
Após seis apagões em 4 meses, setor de energia tem 'vistoria-surpresa'
Julia Borba – de Brasília
As empresas do setor elétrico passam por "vistorias-surpresas" para avaliar o funcionamento dos sistemas e a manutenção dos equipamentos. A ordem é da presidente Dilma, que pretende limitar ao máximo as chances de um novo apagão no país.
A orientação do Planalto foi dada ao Ministério de Minas e Energia, responsável por coordenar as vistorias.
Desde setembro, quando Dilma anunciou que haveria um corte médio de 20% nas tarifas de energia aos consumidores a partir deste ano, ocorreram seis blecautes de grandes proporções em diversos Estados brasileiros.
O mais recente, no mês passado, deixou sem energia cidades de Rondônia, Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais por pouco mais de uma hora.