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sexta-feira, 20 de julho de 2012

Mais chuva, mais seca, muito mais preocupação

Comentários/opinião
Muito interessante, essa matéria do Washington Novaes, um jornalista investigativo, do qual gosto muito. 
Talvez seja até meio assustadora. Começo a pensar no próximo 21 de dezembro e nos maias e seu calendário... Não sei muito bem porque, mas...
"Seminário da Unesp e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em Pernambuco avalia (remaatlantico, 12/7) que o Nordeste é a região que mais sofre e sofrerá com as "mudanças do clima", seguido do Centro-Oeste. Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Manaus e Curitiba serão as cidades maiores com mais problemas", informa Washington Novaes, jornalista, em artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo, 20-07-2012.
Segundo ele, "reunidos na State of the Planet Declaration, 2.800 cientistas dizem que "o sistema Terra está em perigo".
Eis o artigo.
Enquanto estas linhas são escritas, chove há quatro dias em Goiânia - quando há 30 anos as chuvas no período de estiagem (de abril a setembro) eram tão raras que até nome tinham as duas habituais: "chuva das flores" e "chuva do caju". Algo parecido com o que se verificava também no Cerrado paulista antes que, a partir da década de 1950, a remoção da vegetação nativa e a entrada da cana-de-açúcar e da soja, principalmente, mudassem tudo e tudo fosse possível em qualquer época - chuva e estiagem, frio e calor até no mesmo dia. E hoje tudo acontece ainda no momento em que a calamidade é a rotina em mais de mil municípios nordestinos, com a pior seca em décadas. Mas nem a cidade de São Paulo escapa aos dramas, tendo chovido em oito dias do início de junho mais de 100 milímetros, o que não acontecia em década e meia (Agência Estado, 9/6).