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terça-feira, 5 de junho de 2012

O mundo imaginário da sucessão do Ipea

Comentários/opinião
O artigo de Saul Leblon publicado pela Carta Maior, 04-06-2012, desnuda de forma muito explicita o obscuro submundo onde imperam os lobbies político-ideológico-midiáticos, ou seja, o que rola nos pântanos da política nacional. Porém, nem sempre conseguem sair vencedores. É algo bastante raro, mas felizmente ainda acontece. Em quais situações? Onde existir firmeza ética, de valores, de seriedade política e de respeito pela competência e pelos compromissos com os interesses da sociedade e não os de grupelhos mal-intencionados. É o caso da figura diferencial do ex-presidente do IPEA, Marcio Pochmann, o qual tenho a honra e a satisfação de conhecer desde quando ele era pesquisador do Cesit, da Unicamp.

Com a saída de Marcio Pochmann, que concorrerá a prefeitura de Campinas, abriu-se a disputa para a presidência do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Imprensa entrou no jogo como parte interessada. E acabou saindo mal na fita. Trama relatada por Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Correio Braziliense e Valor Econômico inverteu regra de bom senso lógico: se os fatos não forem bem assim, problema dos fatos.
Marcio Pochmann, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), caiu em janeiro de 2011, quando Wellington Moreira Franco assumiu a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), ministério ao qual o Instituto está subordinado. Tem mais: Marcio Pochmann censura pesquisas no Instituto desde que tomou posse em 2007. Sob sua direção, o órgão caracteriza-se pelo chapabranquismo militante. Acha pouco? Agora Pochmann vetou o nome de seu sucessor, indicado pela presidenta Dilma Rousseff que, em represália, vetou os nomes apresentados pelo economista e impôs um nome de preferência de Aldo Rebelo, que ainda não havia entrado na história. Depois disso, Moreira Franco indicará um interino em caráter definitivo. 
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