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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Leilão de Libra: “Brasil perderá um trilhão e meio de dólares”. Entrevista especial com José Maria

Comentários/opinião
O José Maria foi ainda muito comedido e não deixou claro que certamente esse propósito estava  acertado e “escrito nas estrelas” já antes da eleição de 2010, de modo que o discurso teria sido apenas discurso e não compromisso.  A menos que o leilão seja suspenso – e mais do que isso – cancelado. O que duvido muito. Todavia sou daqueles que, em desespero, acreditam em milagres e torço desesperadamente para que possam ainda existir alguns fiapos de soberania e de interesse na manutenção da riqueza nacional. Torço por torcer, porque não creio.
E por que não acredito? Porque todo o processo do pré-sal é de doação do patrimônio nacional. Essa história de nos contentarmos apenas com míseros royalties é algo similar à doação do nosso automóvel ao vizinho mediante o compromisso dele vir uma vez por ano nos levar para passear! É mais ou menos essa a proporção. Assim, esse trilhão e meio de dólares é muito mas é apenas troco!
Leilão de Libra: “Brasil perderá um trilhão e meio de dólares”. Entrevista especial com José Maria
“Tenho algumas hipóteses para compreender o comportamento do governo brasileiro em relação ao leilão de Libra: seria uma falta de compromisso com o que está aprovado em lei; seria para fazer caixa, já que o governo está com dívidas internas e externas?”, questiona o economista.
O cancelamento do leilão de Libra “depende única e exclusivamente da presidente Dilma, do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e da Agência Nacional de Petróleo — ANP”, diz José Maria, membro do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro — Sindipetro-RJ, à IHU On-Line, em entrevista concedida por telefone.
Segundo ele, essa “é a primeira vez que a Petrobras irá colocar a leilão uma área descoberta por ela, a qual está, em parte, em plena produção”.
Crítico à insistência do governo brasileiro em realizar oleilão de Libra depois das espionagens feitas à Petrobras pela Agência de Segurança Nacional — NSA dos Estados Unidos, o economista lembra que, à época da campanha presidencial, “em diálogo com seu oponente, Dilma disse que o pré-sal não seria submetido a qualquer tipo de apreço, leilão, entrega, enfim. Mas o que se vê agora é o contrário, de modo que esse discurso serviu para a presidente ser eleita”.