Os comentários são dispensáveis, o texto por si só se explica. Minha opinião, nada redical já é conhecida: fora carros, fora caminhões, fora tudo o que depender de petróleo, chega de ser gigolô dos coitados dos animaizinhos fósseis!
"A cidade perde R$ 55 bilhões anuais com congestionamentos", informa Washington Novaes, jornalista, em artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo, 24-08-2012.
Segundo o jornalista, "hoje 70% do espaço público já é destinado ao transporte, embora apenas de 20% a 40% dos habitantes usem automóveis".
Segundo ele, "não precisamos esperar que o drama se agrave, com a frota atual de veículos no País passando dos 37 milhões atuais para 70 milhões no fim desta década. Por mais complicada que seja, essa é uma tarefa para hoje".
Eis o artigo.
Parece inacreditável, mas o alarme vem das montadoras de automóveis - as mais interessadas em vender seus produtos. Texto de Cleide Silva na edição de 13/8 deste jornal informa que o "excesso de automóveis (mais 80 milhões de veículos no mercado global este ano) já preocupa as montadoras no mundo" e por isso "o trânsito nas megacidades leva fabricantes a incentivar debate sobre saída para o caos". Nesta mesma hora, o tema mal chega às campanhas para as eleições municipais no Brasil. E em São Paulo, embora documentos da Prefeitura mencionem a possibilidade de instituir a cobrança do pedágio urbano e haja até projeto a esse respeito na Câmara Municipal (Estado, 1.º/8), não há intenção concreta de avançar nesse rumo neste final de gestão.