Comentários/opinião
Olá! Depois de quase um mês de recesso
decorrente de várias razões (des)importantes , estamos de retorno, esperando
dar ao menos uma certa continuidade à atualização do Blog.
E recomeço bem
- suponho - com a matéria abaixo sobre um assunto muito importante para um
sadio e ético processo de comunicação e divulgação – termos que considero correlatos
mas não sinônimos.
A entrevista reflete muito claramente como são
tratados assuntos relevantes como esse, isto é, sempre condicionados a interesses
subalternos, sem qualquer cuidado em escondê-los e/ou qualquer disfarce. É desfaçatez
pura e cristalina. Tipo assim: “estamos defendendo os interesses econômicos e
financeiros explícitos de tais ou quais setores – não inclusos os da sociedade,
evidentemente – é isso que tem que ser feito e é para isso que estamos aqui". E
fim de papo!
Confira a entrevista ao IHU Notícias,
14-11-2012
“Eu não aprovo o Marco Civil da Internet tal como está. Não vou
respaldar um texto que foi alterado na última hora, depois de todo o meu
comprometimento e luta pela história do Marco Civil”, declara Marcelo Branco à IHU On-Line.
Para ele, as mudanças feitas no texto do Projeto de Lei do Marco Civil
da Internet (PL 2.126/2011), cuja votação na Câmara dos
Deputados foi adiada ontem para a próxima semana, são “graves”, porque mudam
“completamente o sentido original doMarco Civil da Internet,
que visava estabelecer a liberdade de expressão, mas que, por fim, estabelece
uma censura prévia”, diz. Na entrevista a seguir, concedida por telefone, ele
critica os artigos 15 e 9 do texto substitutivo, do deputado federalAlessandro Molon. Segundo Branco, com a alteração do
artigo 15, que previa a retirada de conteúdos da internet somente com mandato
judicial, abre-se “a possibilidade de que conteúdos ‘supostamente’ com direito
autoral possam ser retirados dos sites através de uma simples denúncia”.