Comentários/opinião
No velho continente parece que essas coisas ainda acontecem. E com mais frequência e rapidez. Aqui, acontecem de vez em quando e desde que o acusado não tenha padrinhos poderosos, em vários sentidos.
Todavia, parece que isso começa a mudar. Muito devagar, é verdade, mas pode ser indício de um bom começo.
A matéria está publicada hoje na Carta Maior, sob o endereço eletrônico acessível abaixo.
Num movimento inédito na história pelo menos da República Federal da Alemanha (do pós-Segunda Guerra), a Promotoria do estado de Nieder-Sachsen (Baixa Saxônia), pediu ao Bundestag (Parlamento Nacional) que suspendesse a imunidade do presidente Christian Wulff para investigá-lo e eventualmente processá-lo por corrupção ativa e passiva. Wulff anunciou sua renúncia em um pronunciamento ao vivo na televisão, na manhã desta sexta-feira.
O artigo é de Flávio Aguiar, direto de Berlim.
Num movimento algo surpreendente, algo não, o presidente da Alemanha Christian Wulff anunciou num pronunciamento ao vivo na TV, às 11 horas da sexta-feira (08 horas em Brasília), 17 de fevereiro, sua renúncia ao cargo. Curiosamente, no momento em que a 62ª edição da Berlinale chega ao seu apogeu, o caso tem a ver com cinema. Diante da gravidade da crise, a chanceler Ângela Merkel cancelou viagem que faria à Itália para reunião com o primeiro ministro Mario Monti e o presidente Giorgio Napolitano.
LEIA MAIS