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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Suspeito de corrupção, presidente da Alemanha renuncia

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No velho continente parece que essas coisas ainda acontecem. E com mais frequência e rapidez. Aqui, acontecem de vez em quando e desde que o acusado não tenha padrinhos poderosos, em vários sentidos.
Todavia, parece que isso começa a mudar. Muito devagar, é verdade, mas pode ser indício de um bom começo.
A matéria está publicada hoje na Carta Maior, sob o endereço eletrônico acessível abaixo.
Num movimento inédito na história pelo menos da República Federal da Alemanha (do pós-Segunda Guerra), a Promotoria do estado de Nieder-Sachsen (Baixa Saxônia), pediu ao Bundestag (Parlamento Nacional) que suspendesse a imunidade do presidente Christian Wulff para investigá-lo e eventualmente processá-lo por corrupção ativa e passiva. Wulff anunciou sua renúncia em um pronunciamento ao vivo na televisão, na manhã desta sexta-feira. 
O artigo é de Flávio Aguiar, direto de Berlim.
Num movimento algo surpreendente, algo não, o presidente da Alemanha Christian Wulff anunciou num pronunciamento ao vivo na TV, às 11 horas da sexta-feira (08 horas em Brasília), 17 de fevereiro, sua renúncia ao cargo. Curiosamente, no momento em que a 62ª edição da Berlinale chega ao seu apogeu, o caso tem a ver com cinema. Diante da gravidade da crise, a chanceler Ângela Merkel cancelou viagem que faria à Itália para reunião com o primeiro ministro Mario Monti e o presidente Giorgio Napolitano.
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“Que diacho, agora todo o dia é dia de notícia ruim?!”

Comentários/opinião
É que me deu uma vontade enorme de imitar o gáucho (pronuncia-se gáutcho) e aqui significa o habitante da região do bioma Pampa, que já se tentou chamar de Cisplatina. Ou seja, uma parte de três países: Uruguai, Argentina e meu Rio Grande amado... hehehehehehehe...
Vejam as matérias abaixo, tanto a nominada como seus dois anexos. Estão divulgadas no IHU Notícias de hoje,17-02-2012.

“Indicação é ofensiva para todos os camponeses do Brasil”, afirma João Pedro Stédile

O dirigente do MST João Pedro Stedile condenou a nomeação do líder do Partido Progressista (PP) na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PB), para o Ministério das Cidades.
A reportagem é de Catia Seabra e publicada pela Folha de S.Paulo, 02-02-2012.
Em e-mail enviado à reportagem, Stedile diz que Dilma "mancharia o seu próprio passado de lutas, com indicação tão espúria, e ofensiva para todos os camponeses do Brasil e a todos que sempre lutaram contra a ditadura dos militares e dos coronéis do nordeste".
Avô de Ribeiro, o ex-deputado Aguinaldo Veloso Borges é apontado em dois livros lançados pelo governo federal como mandante do assassinato de João Pedro Teixeira, fundador da Liga Camponesa de Sapé (PB), em 1962. Segundo o livro Retrato da Repressão Política no Campo, relançado pelo governo de Dilma Rousseff, Borges só não foi preso porque era sexto suplente de deputado e, graças à saída dos titulares, obteve imunidade parlamentar.