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domingo, 9 de dezembro de 2012

A mesma retórica, apenas, não resolverá


Comentários/opinião
São sempre de grande valia as matérias elaboradas pelo Washington Novaes.  Vale a pena não somente ler como também guardar no repositório da memória e nos arquivos digitais das coisas importantes. Para os momentos oportunos, como subsidio adequado para evitar dizer-se besteiras, apenas com base em informações divulgadas pelas mídias tendenciosas, subalternas e atreladas aos interesses de grupos e grupelhos políticos e/ou econômicos.
A mesma retórica, apenas, não resolverá
"Não haverá desenvolvimento sem erradicar a fome", alerta a FAO", informa Washington Novaes, jornalista, em artigo publicado no jornal O Estado de S.Paulo, 06-12-12.
Ele pergunta: "No novo mundo que se configura, Ocidente em crise, Oriente em ascensão, mas segundo padrões semelhantes (o ex-ministro Delfim Netto apelidou o novo modelo de "Engana", mistura de England com Gana), por onde se poderá caminhar? E o Brasil, nessa conjuntura específica, que fará, escapando à retórica antiga, esgotada?"
Eis o artigo.
Em debate acadêmico em Porto Alegre entre economistas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) - Marcos Antonio Macedo Cintra - e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) - Maryse Farhi -, há poucas semanas, o primeiro chamou a atenção para o cenário do mundo, hoje. Apontou para um século XXI de "domínio asiático" e de "consequências apavorantes" para a América Latina, já que "os chineses precisarão de um mundo que apenas forneça alimentos e matéria-prima para o seu consumo interno, que chegará a 4 bilhões de pessoas na classe média em 2020". Isso condenaria o Brasil, na relação com a China, à posição de exportador de alimentos e matérias-primas e importador dos produtos da revolução tecnológica chinesa.