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sábado, 18 de fevereiro de 2012

“Perdendo o mundo”: o declínio dos EUA em perspectiva

Comentários/opinião
O texto anexado abaixo, de Noam Chosmky, deve ser copiado e guardado em local bem visível, de modo a ser facilmente re-consultado e relido, não só por necessidades eventuais mas também para que seu conteúdo não seja facilmente esquecido.
É de se destacar também – porque é muito significante - que ele foi divulgado pela Al Jazeera, onde a Carta Maior foi buscá-lo para reprodução como matéria de ontem, 17-02-2012.
Como sabemos, Al Jazeera ou Al Jazira (que significa ilha ou península) são transliterações para o inglês e para o português do nome da grande e moderna mídia do emirado árabe Qatar, a qual mantém forte independência de ação perante os governos do mundo, inclusive do Qatar e dos demais países árabes.

O declínio dos Estados Unidos entrou, há algum tempo, em uma nova fase: a do declínio autoinfligido. Desde os anos 70 tem havido mudanças significativas na economia dos EUA, à medida que estrategistas, estatais e do setor privado, passaram a conduzi-la para a financeirização e à exportação de plantas industriais. Essas decisões deram início ao círculo vicioso no qual a riqueza e o poder político se tornaram altamente concentrados, os salários dos trabalhadores ficaram estagnados, a carga de trabalho aumentou e o endividamento das famílias também. O artigo é de Noam Chomsky.
Noam Chosmky - Al Jazeera
Data: 17/02/2012
Aniversários significativos são comemorados solenemente – o do ataque japonês à base da Marinha norte-americana de Pearl Harbor, por exemplo. Outros são ignorados, e podemos sempre aprender importantes lições que eles nos dão de como é possível seguir mentindo adiante. Na verdade, agora.
No momento, estamos errando em não comemorar o 50° aniversário da decisão do presidente John F Kennedy de promover a mais assassina e destrutiva agressão do período pós-Segunda Guerra: a invasão do Vietnã do Sul, e depois de toda a Indochina, deixando milhões de mortos e quatro países devastados, com perdas ainda crescentes causadas pela exposição do país aos carcinogênicos mais letais de que se tem conhecimento, que comprometerem a cobertura vegetal e a produção de alimentos.

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