Comentários/opinião
São pequenas luzes que vemos no fim do túnel e não são de trem vindo de lá para cá. São sinalizações de que podemos andar nessa direção e que poderá ser haver terreno firme e possibilidades reais de mudanças de rumos.
O artigo, publicado pela Carta Maior de 22-03-2012, é de Paulo Kliass, especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental e doutor em Economia pela Universidade de Paris 10.
O movimento dos bancos éticos ainda ocupa um espaço pouco expressivo no conjunto do sistema financeiro. No entanto, em razão da crise dos últimos anos, esse modelo alternativo (a grande maioria no espaço europeu) tem logrado conquistar um crescimento importante em seus nichos de atuação.
A crise por que passa o sistema financeiro internacional parece longe de ver seu fim. A partir do recrudescimento do cenário norte-americano em 2008, os efeitos negativos das dificuldades enfrentadas pelos bancos naquele país terminaram por evidenciar as reais características do fenômeno da globalização. O “financês” acaba por incorporar as expressões das ciências biológicas e da saúde, e passa a utilizar a imagem da “contaminação dos mercados”. Além da quebradeira em série de bancos nos Estados Unidos, a crise atravessou o Atlântico e aprofundou-se no espaço da União Européia. E sempre tendo como principais personagens - os detonadores da crise - os bancos e demais instituições financeiras.
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