Comentários/opinião
Ufa, até que em fim!
Já não era sem tempo de, pelo menos, começar a botar ordem no galinheiro
do sistema elétrico brasileiro que foi privatizado, de um modo tão vergonhoso, irresponsável
e prejudicial aos interesses da nação. Ou seja, o resultado da prioridade dada
ao “negócio” da energia, como tudo o mais no neoliberalismo tupiniquim dos anos
90 e que ainda perdura de modo muito forte nos dias de hoje.
Por isso, é claro que se trata de uma morte anunciada. Quem ainda tiver
dúvidas, consulte análises criticas de muita gente de gabarito indiscutível
como Pinguelli Rosa, Ildo Sauer, Roberto d´Araujo e outros. E, modestamente,
também deste insignificante ser que vos fala...
Do d´Araujo, continuo a destacar e recomendar o “Setor Elétrico
Brasileiro - Uma Aventura Mercantil”, um dos livros produzidos no Confea pelo projeto
“Pensar Brasil”, de saudosa memória. Pelo menos minha, do Clovis, do Bubach, e
do Grafite... Ou seja, dos ex-coordenadores do "ex-projeto"...
Após seis
apagões em 4 meses, setor de energia tem 'vistoria-surpresa'
Julia Borba – de Brasília
As empresas do setor elétrico passam por "vistorias-surpresas"
para avaliar o funcionamento dos sistemas e a manutenção dos equipamentos. A
ordem é da presidente Dilma, que pretende limitar ao máximo as chances de um
novo apagão no país.
A orientação do Planalto foi dada ao Ministério de Minas e Energia,
responsável por coordenar as vistorias.
Desde setembro, quando Dilma anunciou que haveria um corte médio de 20%
nas tarifas de energia aos consumidores a partir deste ano, ocorreram seis
blecautes de grandes proporções em diversos Estados brasileiros.
O mais recente, no mês passado, deixou sem energia cidades de Rondônia,
Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraná, Santa Catarina, Rio
Grande do Sul, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais por
pouco mais de uma hora.
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