Comentários/opinião
Que país, que sociedade e quais sistemas de
Estado são esses?
Trata-se de um dos países mais bem aquinhoados
pela Natureza no planeta e de um povo alegre, trabalhador, amistoso e hospitaleiro,
os quais não merecem sistemas de Estado – em todos os seus níveis e instâncias
- tão deprimentes, como está mostrado
nos exemplos abaixo.
Todavia, é de se perguntar: “mas não é esse povo que escolhe e constroi esses sistemas?”.
Não, não é “esse povo”, do modo descrito acima. São as
forças do submundo do poder real vigente no Brasil que escolhe e, por muitos
modos e formas, impõe a escolha, mediante absurdos processos de um simulacro de
democracia.
Duas estruturas básicas para essa situação são
os sistemas de (de)formação – equivocadamente denominada educação - e de
(des)informação – equivocadamente denominada meios de comunicação. Obviamente,
existem outras estruturas contribuintes, mas essas duas são as fundamentais.
Em 2012, Câmara
teve mais projetos de lei para fazer homenagens do que para educação ou saúde
Fernanda Calgaro
Do UOL, em Brasília
Do UOL, em Brasília
No ano passado, os deputados federais
apresentaram mais projetos de lei com propostas de homenagens do que em
importantes áreas sociais, como educação ou saúde.
De um total de 1.653 projetos, 106
sugerem a criação de datas comemorativas, mudanças de nome de trechos de
rodovia, viadutos e aeroportos ou a concessão do título de "capital
nacional" de alguma coisa para municípios. Os números do que contemplam as
áreas de educação e saúde foram menores: 94 e 95, respectivamente.
O tema que mais recebeu atenção dos
parlamentares foi relativo ao setor do trabalho e emprego (137 projetos de lei).
Em seguida, aparecem propostas nas áreas de desenvolvimento urbano e trânsito
(124), administração pública (123), tributação (118) e direitos humanos (114). Veja tabela completa
no final.
Sem nunca ter
lido um livro 'grande', Leandro, do KLB, estreia na Assembleia [Legislativa de
São Paulo]
Laura Mattos - Editora da “Folhinha”
Ele nunca leu um
"livro grande" e não entende de política. É do PSD, o partido de
Kassab, mas o que importa mesmo são outras três letras. "Sigla para mim é
só KLB."
Em 1º de fevereiro
assume, ou melhor, estreia na Assembleia Legislativa de São Paulo o deputado
estadual Leandro do KLB, 30 anos.
Na eleição de 2010,
Leandro Finato Scornavacca recebeu pouco mais de 62 mil votos. Ele chega ao
cargo depois que o titular, Ary Fossen (PSDB), morreu e outros três suplentes
renunciaram para assumir prefeituras do Estado.
Tomou posse no último
dia 3 e foi clicado pela imprensa com um estranho visual: terno e gravata.
"Vou ter que usar só no plenário. Fora, pode roupa normal", conta.
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