Comentários/opinião
Vamos ver se consigo retomar e dar alguma continuidade neste contato, já por tanto tempo em estado de semi-coma.
E na tarde chuvosa deste domingo curitibano tento interromper uma enorme quarentena deste blog para destacar
coisas da política. Todavia, com é notório, ela continua igual ou cada vez pior.
Não por isso, mas por oportuno, retomo as atividades com dose quádrupla,
como se vê abaixo.
E por simplificação, destaco apenas a última matéria porque ela explica
as demais.
É que no Equador existe um governo que passou a valorizar a extraordinária
importância que tem uma política séria de comunicações, com respaldo em valores
realmente contidos em - e integrantes de - princípios de democracia.
Em "nosso" Brasil, porém, os valores predominantes cabem numa só cumbuca: a da exploração, seja ela de que natureza for.
Se liga Dilma: a mídia é o
partido da oposição
As manchetes da mídia buscam criar um clima de crise (a palavra mais
proferida pela mídia, junto com a de caos), visando desgastar a imagem do
governo, artificialmente, a partir de dificuldades reais. Para aumentar a
dimensão do problema, o governo revela não ter uma politica de comunicações
para desmentir as diárias falácias que a mídia lança. A proximidade da campanha
eleitoral aumentará a guerra no plano das comunicações. Não basta o governo
governar bem. É preciso democratizar os canais de comunicação, ouvir e falar o
tempo todo. Por Emir Sader.
A
resposta é mais democracia
Não enxergar o elo entre as ruas e o ciclo
histórico costuma
ser fatal às lideranças de uma época. Acreditar que o elo, no caso dos recentes protestos em São Paulo, está no aumento de 20 centavos sobre uma tarifa de transporte congelada desde janeiro de 2011, é ingenuidade. Supor que a ordenação entre uma coisa e outra poderá ser restabelecida à base de cassetetes e pedradas é o passaporte para o desastre. [Blog das Flores - Saul Leblon]
ser fatal às lideranças de uma época. Acreditar que o elo, no caso dos recentes protestos em São Paulo, está no aumento de 20 centavos sobre uma tarifa de transporte congelada desde janeiro de 2011, é ingenuidade. Supor que a ordenação entre uma coisa e outra poderá ser restabelecida à base de cassetetes e pedradas é o passaporte para o desastre. [Blog das Flores - Saul Leblon]
Uma breve história da luta da grande mídia
contra os interesses nacionais
Em 1957, uma CPI da Câmara dos Deputados,
comprovou que “O Estado de São Paulo”, “O Globo” e “Correio da Manhã” foram
remunerados pela publicidade estrangeira para moverem campanhas contra a
nacionalização do petróleo. Em momentos cruciais para o país se inclinaram para
o golpismo e a traição aos interesses nacionais: contra Getúlio, a Petrobrás,
JK, contra Jango, apoiando a ditadura, Collor, FHC e suas privatizações,
atacando Lula. Por Leandro Severo.
Leandro Severo
é delegado à Conferência Nacional de Comunicação, Secretário Municipal de
Comunicação em São Carlos entre 2007 e 2012 e membro do Partido Pátria Livre.
Congresso do Equador aprova novo
marco regulatório da mídia
Nova lei, entre outras coisas, proíbe a concentração de frequências de rádio e televisão e garante uma distribuição equitativa de frequências: 33% privadas, 33% públicas e 34% comunitárias. Presidente Rafael Correa destacou a nova lei, dizendo que ela garante a liberdade de expressão, o exercício responsável do jornalismo e adota mecanismos que impedem os abusos, as manipulações e os atentados contra a independência judicial.
Nova lei, entre outras coisas, proíbe a concentração de frequências de rádio e televisão e garante uma distribuição equitativa de frequências: 33% privadas, 33% públicas e 34% comunitárias. Presidente Rafael Correa destacou a nova lei, dizendo que ela garante a liberdade de expressão, o exercício responsável do jornalismo e adota mecanismos que impedem os abusos, as manipulações e os atentados contra a independência judicial.
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