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domingo, 22 de janeiro de 2012

Fórum Social Temático 2012. Pontos e contrapontos

Comentário/opinião
As duas matérias transcritas a seguir estão referidas a dois ambientes correlatos: protestos contra degenerescências e condicionamentos inerentes ao sistema em que vivemos.
E não há contradições. Porque são pontos e contrapontos do debate político, coisas saudáveis em qualquer contexto que, minimamente, tenha pretensões a ser democrático. Quem pretender ver o contrário, está mal-intencionado ou vendo “chifres em cabeça de cavalo”.
Nesse sentido, todo o debate é válido, é bem-vindo e é indispensável.
Fórum Social vai repercutir protestos anticapitalistas
Fórum Social volta nesta semana ao Rio Grande do Sul, onde foi criado há 11 anos como contraponto ao Fórum Econômico Mundial de Davos, que reúne líderes empresariais e políticos na Suíça.
A reportagem é de Felipe Bächtold e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 22-01-2012.
Divulgada no IHU Notícias, 22-01-2012.
Além de Porto Alegre, irão sediar o evento os municípios vizinhos de Canoas, Novo Hamburgo e São Leopoldo.
O encontro, que começa nesta terça e vai até domingo, é bancado em sua maior parte com dinheiro público -R$ 3,6 milhões em verbas públicas, segundo levantamento feito pela Folha.
Um dos focos do Fórum Social será o movimento global de protesto contra o mercado financeiro. São aguardados integrantes das manifestações da Europa, como os "Indignados" espanhóis, e dos Estados Unidos, em uma tentativa de aproveitar a repercussão desses protestos pelo mundo em 2011.
Para o empresário Oded Grajew, um dos idealizadores do Fórum Social, a aproximação é natural porque o evento serviu para a "gestação" de algumas dessas mobilizações. "Essas correntes são velhas frequentadoras do Fórum", diz.
Para o prefeito de Novo Hamburgo, Tarcísio Zimmermann, o evento mudou e não é mais radicalizado. Na primeira edição, a imagem de um ativista francês destruindo plantações de soja transgênica ficou famosa.
PROGRAMAÇÃO
O Fórum terá mais de 800 atividades, como debates e oficinas, sobre temas que vão de quilombolas e direitos autorais a saúde pública. Também haverá plenárias sobre a conferência ambiental Rio+20, que ocorre em junho.
A presidente Dilma Rousseff deve participar da programação na quinta-feira. Outras estrelas serão a líder estudantil chilenaCamila Vallejo, a ex-senadora Marina Silva e o sociólogo português Boaventura Sousa Santos. O jornalista Amaury Ribeiro Júnior vai divulgar o livro "A Privataria Tucana"
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Grupo acampado há um mês faz oposição a evento
Acampado há um mês na principal praça de Porto Alegre, um grupo de manifestantes, inspirado no movimento Ocupe Wall Street, já anunciou oposição ao Fórum Social 2012 e a seu modelo "estatal" e "institucionalizado".
A reportagem é de Felipe Bächtold e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 22-01-2012.
Divulgada no IHU Notícias, 22-01-2012.
Ocupa POA (Porto Alegre) critica a aproximação do evento com partidos políticos e o patrocínio de empresas que estão envolvidas em projetos polêmicos, como o da usina hidrelétrica de Belo Monte (PA).
"O Fórum está usando muito dos discursos dos 'indignados', mas segue uma lógica completamente diferente", diz Emanuel Quadros, 25, um dos integrantes do grupo.
Ainda assim, o Ocupa POA deve participar de algumas das atividades do evento.
Manifestantes se revezam na guarda das 11 barracas que estão armadas na praça da Matriz, em frente à sede do governo do Estado e à Assembleia Legislativa.
Moema Miranda, diretora da ONG Ibase, que ajuda a organizar o Fórum Social, afirma que o patrocínio oferecido pelos governos não influencia os rumos do evento.
Para ela, o apoio ocorre por haver uma "demanda da sociedade civil".
"Esse dinheiro não é do governo, é do povo brasileiro. O que estamos tentando é fazer com que esse dinheiro sirva à cidadania. É uma disputa legítima", argumenta.
O governo do Rio Grande do Sul patrocina o Fórum
Segundo o governador Tarso Genro, isso acontece porque o evento coloca o Estado como protagonista de mobilizações internacionais.

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