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sábado, 17 de março de 2012

PF liga vazamento atual da Chevron ao de 2011 e vê risco de nova tragédia

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As causas de desastres como esse sempre são buscadas de modo tecnicamente mais lógico, o que é óbvio. Entretanto, normalmente não é sequer cogitada aquela que eu chamo de causa-mater, ou seja, a mãe das causas. Na atualidade, ela tem nome. Chama-se ganância e tem filhotes: desprezo pela vida humana, pela Natureza, pela técnica adequada e vai por aí a fora. A mais importante frase desta matéria é transcrita a seguir.
"Não me surpreende (o vazamento). Robustece a tese de que o poço não poderia ter sido perfurado ali, numa formação rochosa mais recente e, portanto, mais frágil", diz Scliar.
Por que? Por três razões: a tal ganância, a falta de controle e a falta de vontade política de exercê-lo.
Clique abaixo para ler a matéria completa, publicada no IHU Notícias, 17-03-2012.
O último incidente no bloco operado pela Chevron no Campo do Frade pode estar relacionado ao vazamento de 2,4 mil barris de óleo em novembro de 2011 e representar riscos de um novo megavazamento, de acordo com especialistas e técnicos envolvidos nas investigações.
A reportagem é de Sabrina Valle e Clarissa Thomé e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 17-03-2012.
O delegado de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico da Polícia Federal, Fábio Scliar, dá como certo o vínculo. A petroleira alega não ter encontrado relação entre os dois incidentes. Porém, a hipótese de que o reservatório apresente problemas de pressão e haja risco é uma das mais fortes possibilidades na investigação.
"Essa perfuração deve ter causado uma hecatombe em volta do poço, com uma série de microfissuras. E o óleo está pressionando para sair", disse Scliar. Técnicos da Agência Nacional do Petróleo (ANP), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Petrobrás também investigam a origem do óleo que escapou, mas os relatórios não foram concluídos.

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