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sábado, 2 de junho de 2012

Em vez de forçar a mão no consumo, governo deve investir

Comentários/opinião
O articulista, como tantos outros, ouve as corujas piarem e não sabe onde nem do que se trata. Economistas sérios, como Marcio Pochmann, João Sicsú, Dércio Munhoz, Reinaldo Gonçalves e outros, têm entendimentos diferentes.  Por exemplo, Sicsú, com quem estive ontem em uma audiência pública no Senado Federel, entende que não apenas investimentos produzem o crescimento da economia mas também gastos de custeio, especialmente nas atividades públicas, porque aquecem o giro da economia. Ele diz também que só baixar juros não resolve porque bens duráveis não são trocados todos os dias, especialmente pelas classes que apenas melhoraram seu status recentemente.
Outra falácia: "os custos no Brasil estão altos de mais". Em relação a quem? Onde estão baixos? Só na China, porque os salários são baixíssimos, o povo é predominantemente pobre e não há consumo interno. Por enquanto.
Em outras palavras, existem lógicas e lógicas, algumas reais, muitas outras falsas e muita balela por aí, enganando os incautos. Portanto, "muito cuidado e um pouco de caldo de galinha sempre fazem bem". Isso já diz há muito, muito tempo, um sábio ditado popular.
"Economia perdeu vigor por falta de investimento das empresas e do governo e medo do colapso europeu", analisa Vinicius Torres Freire, jornalista, em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, 02-06-2012. Reproduzido pelo IHU Notícias, 02-26-2012.
Eis o artigo.
O pibinho ainda menor que o esperado, expectativa que já era miúda, não vai fazer lá muita diferença a não ser para a política e para as estatísticas do primeiro biênio de Dilma Rousseff.
Para o mundo real, não há novidade. Os problemas continuariam os mesmos ainda que o crescimento do primeiro trimestre tivesse sido de 0,5%, em vez de 0,2%.
O país não vai crescer 3% em 2012, mas 2,5%? Um pouco pior, decerto, mas esse meio ponto pode ser recuperado de modo razoável com um pouco mais de investimento e de sorte. Sim, sorte..

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