Comentários/opinião
Que a Ciência tem tido maus usos ao longo de toda a sua historia evolutiva, não é novidade. Pelo contrário, tem sido até bastante recorrente. Talvez, até este momento, o exemplo mais conhecido seja a descoberta da fusão e da fissão nucleares, usadas para a construção de armas atômicas. Mais recentemente, entretanto, temos descobertas das quais ainda não se tem avaliação segura da real amplitude e consequências de suas danações. Transgênicos, agrotóxicos, clonagens de seres vivos, etc são exemplos significativos dessas degenerescências. Uma situação moderna de invasão de privacidade e falta de ética e respeito pela privacidade das pessoas são os tais de vírus internéticos de rakers imbecis e irresponsáveis que invadem os espaços de quem nem conhecem e que estão trabalhando ou se divertindo inocentemente.
Agora, chega a invasão de áreas de segurança nacionais, com o estrito motivo de continuar dominando nações soberanas que tentam se defender de agressões de natureza territorial e/ou econômica por parte dos dominadores do mundo. Outra barbaridade.
Uma linguagem desenvolvida nos laboratórios da PUC do Rio de Janeiro no início dos anos 90 e conhecida por seu uso em jogos de videogames e aplicativos de celulares foi a escolhida para a fabricação de uma das mais poderosas armas cibernéticas de todos os tempos.
A reportagem é de Gustavo Chacra e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 03-06-2012.
Denominado Flame, o vírus atingiu uma série de computadores em todo o Oriente Médio com a intenção de espionagem internacional e de sabotagem de órgãos governamentais e militares. Empresas de segurança de informática, como aKaspersky Lab, da Rússia, e a Symantec, dos EUA, admitem nunca terem visto algo semelhante.
Até agora, da mesma forma que em outros ataques cibernéticos, ninguém assumiu a responsabilidade pelo Flame. No entanto, todos os dedos apontam para os EUA e Israel em razão dos alvos da operação terem sido, principalmente, nações como Irã, Líbano, Síria, Egito.
Até agora, da mesma forma que em outros ataques cibernéticos, ninguém assumiu a responsabilidade pelo Flame. No entanto, todos os dedos apontam para os EUA e Israel em razão dos alvos da operação terem sido, principalmente, nações como Irã, Líbano, Síria, Egito.
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