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É... parece que no Chile a Suprema Corte é realmente independente e serve aos interesses da sociedade, como mandam os princípios da democracia, "teórica". E lá, o Eike e "que-tais" não mandam. Ainda não, pelo que parece.
A Suprema Corte do Chile determinou ontem a paralisação do programa da central termelétrica de Castilla, o segundo maior projeto elétrico do país, e do porto a ela associado. Segundo o tribunal, a MPX, empresa controlada pelo brasileiro Eike Batista, e sua parceira, a alemã E.ON, terão de apresentar um novo estudo de impacto ambiental, que inclua tanto o porto quanto a central, se quiserem levar a obra adiante.
Em nota, a MPX reiterou "sua convicção de que o projeto cumpre plenamente as regulamentações ambientais vigentes". Mas afirmou que, "à luz da decisão proferida pela Corte Suprema do Chile, a companhia irá reavaliar sua estratégia de negócios no Chile".
Em nota, a MPX reiterou "sua convicção de que o projeto cumpre plenamente as regulamentações ambientais vigentes". Mas afirmou que, "à luz da decisão proferida pela Corte Suprema do Chile, a companhia irá reavaliar sua estratégia de negócios no Chile".
A reportagem é de Fabio Murakawa e publicada pelo jornal Valor, 29-08-2012.
Castilla, a gigantesca usina a carvão que Eike Batista pretendia construir no deserto do Atacama, no norte do país, enfrenta há mais de dois anos uma batalha judicial para sair do papel. Do outro lado, está a Junta de Vizinhos do Totoral, uma comunidade de cerca de 60 famílias que se opõe ao projeto. A central geraria 2.100 MW, com investimento de US$ 5 bilhões.
Castilla, a gigantesca usina a carvão que Eike Batista pretendia construir no deserto do Atacama, no norte do país, enfrenta há mais de dois anos uma batalha judicial para sair do papel. Do outro lado, está a Junta de Vizinhos do Totoral, uma comunidade de cerca de 60 famílias que se opõe ao projeto. A central geraria 2.100 MW, com investimento de US$ 5 bilhões.
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