Boas vindas

BEM VINDO A ESTE SINGELO ESPAÇO DE DEBATES!

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Rússia decide barrar as importações de milho da Monsanto


Comentários/opinião
Agrotóxicos e transgênicos, novamente. Um novo "round" e uma nova vitória da humanidade!
Ainda que a Rússia tenha interesses outros (comerciais, principalmente), entendo que sempre é bom empurrar o inimigo para as cordas e expor as suas fragilidades para o grande público, desatento na sua maioria. Por outro lado, discordo que as consequências da decisão, seja algo "nada mais do que desprezíveis", como insinua o texto abaixo.
Assim, proponho que comecemos a decorar essas siglas estranhas (NK603, Itacta RR2 Pro, "xis-kapa-pto-delta" ou seja lá o que seja...) para exigir que os produtos nos super-mercados exponham suas origens completas e não apenas o usual "não contém glúten". (NB: não confundir com "glúteos"...)
Matéria divulgada no IHU Notícias, 26-09-2012.
Uma semana após a publicação de um controverso estudo sobre os riscos de uma variedade de milho transgênico à saúde humana, a Rússia anunciou ontem a suspensão das importações e do uso do grão desenvolvido pela Monsanto.
Foi a primeira resposta prática de um país às descobertas apresentadas pela equipe do cientista francês Gilles Eric Séralini, da Universidade de Caen. O trabalho, publicado na conceituada revista científica Food and Chemical Toxicology, demonstrou que ratos alimentados com a variedade de milho NK 603, da Monsanto, e expostos ao herbicida glifosato apresentaram maior incidência de câncer e outras doenças graves, além de maior taxa de mortalidade.
A reportagem é de Gerson Freitas Jr. e publicada pelo jornal Valor, 26-09-2012.
O milho NK 603, cultivado em larga escala em países como os Estados Unidos e o Brasil, é geneticamente modificado para resistir ao glifosato, um agrotóxico usado para matar ervas daninhas.
Como a Rússia é um exportador de milho, as consequências da decisão sobre o comércio internacional da commodity tendem a ser nada mais do que desprezíveis. De todo modo, a notícia é um trunfo para os críticos da transgenia, particularmente numerosos na Europa.
Na França, onde os transgênicos estão banidos desde 2008 - motivo de choques com a Comissão Europeia, que liberou o cultivo de algumas variedades -, o estudo serviu de pretexto para que as autoridades voltassem a atacá-los. O primeiro-ministro Jean-Marc Ayrault disse na semana passada que seu país defenderá a proibição do milho transgênico em todo o bloco caso as conclusões sejam ratificadas.


Nenhum comentário:

Postar um comentário