Comentários/opinião
É lamentável que somente agora tenha caído a ficha da CUT no sentido de perceber que facilitações à ciranda financeira não dão emprego para ninguém porque retiram recursos de investimentos que seriam criadores de empregos. É que as lideranças da CUT estiveram por demais atreladas ao trem lulista, para perceber algo tão simples e acaciano.
Antes tarde do que nunca. É pouco mas é melhor que nada. Êta conformismo danado de ruim!
Vejam as matérias abaixo, publicadas pela Carta Maior, 08-03-2012.
Após queda do juro, CUT cobra agora redução do spread bancário
Marcel Gomes
Em entrevista exclusiva à Carta Maior, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique, diz que Banco do Brasil e Caixa deveriam liderar a redução do spread cobrados pelas instituições financeiras. “Os bancos ainda usam o falso argumento da inadimplência para cobrar 230% de juros no cartão de crédito. É uma verdadeira usura que precisa ser enfrentada”, diz ele, que, no dia 15, ao lado de outros sindicalistas, proporá à presidenta Dilma a criação de uma conferência nacional do setor financeiro.
São Paulo – A redução mais intensa da taxa básica de juro, a selic, iniciada pelo Banco Central, é apenas o primeiro passo para tirar a economia brasileira da rota da crise internacional.
Copom reduz taxa básica de juros em 0,75 ponto percentual
Najla Passos
Governo acredita que medida evitará que o Brasil seja vítima do “tsunami financeiro” provocado pelos países industrializados que, só no último ano, despejaram US$ 8,8 trilhões na economia internacional. Em quase dois anos, é a primeira vez que a taxa atinge um dígito. Na avaliação da Central Única dos Trabalhadores, como a redução não terá grande impacto nos juros bancários, ela não será suficiente para garantir crescimento econômico. "Os juros cobrados são extorsivos e não caem na mesma medida que a Selic", diz Artur Henrique, presidente da CUT.
Brasília - O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) anunciou, na noite desta quarta (7), a redução de 0,75 ponto percentual na taxa de juro básica, a Selic, que agora está fixada em 9,75% ao ano. Em quase dois anos, é a primeira vez que a taxa atinge um dígito, o que confirma a política de redução dos juros iniciada pelo governo em agosto do ano passado.
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