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terça-feira, 4 de novembro de 2014

Nova política econômica

Comentários/opinião
A matéria em anexo constitui o que eu chamo "colocar o dedo na moleira".  Aliás, não apenas um, mas vários dedos.
E deveria servir para desmontar muitos mitos espalhados e aceitos tacitamente não apenas por aqueles a quem os mitos convêm, mas também pelos incautos e desavisados. Para ser bem concessivo, é isso.
E deveria servir também para muita gente grande botar a mão na consciência (consciência?!?!) e fazer a “mea culpa mea máxima culpa” pelos gravíssimos prejuízos que têm causado ao país e ao povo brasileiro, na sua imensa maioria, exceto os apaniguados. O que apenas confirma a regra geral.
Nova política econômica
"O problema é que infelizmente não estou vendo saída nas propostas defendidas pelos dois candidatos na eleição passada. Há de se implementar nova política econômica. E o momento é agora", escreve Amir Khair, engenheiro e mestre em finanças públicas pela EAESP/FGV, em artigo publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo, 02-11-2014.
Eis o artigo.
Há consenso nas análises econômicas de que o maior desafio é retomar o crescimento interrompido nos últimos quatro anos. Mas as divergências surgem ao se discutir como fazer isso.
Uns acham que o modelo econômico baseado no estímulo ao consumo teve seu papel válido no período inicial da crise com a retração do mercado mundial. Mas esse modelo se esgotou, pois as pessoas compraram bens financiados e as prestações comprometem o orçamento doméstico, além do fato de estarem atendidas em parte de suas necessidades. Assim, o consumo precisa ser contido restringindo o crédito, e no lugar do consumo, fazer crescer o investimento.
Já o governo, para crescer, procurou fazer, e ainda continua fazendo, estímulos ao consumo, à produção e ao investimento através dos bancos oficiais no que diz respeito ao crédito, programas sociais e desonerações tributárias a setores empresariais que elege. Os resultados são decepcionantes. Nesses quatro anos de governo Dilma, o crescimento médio vai ser de 1,6% ao ano, índice inferior ao período negro da economia (1981 a 2003) de 2,0%. As contas fiscais estão cada vez piores com baixos superávits primários e alta despesa com juros, devendo neste ano ocorrer um déficit no setor público próximo a 4,5% do PIB, que vai ser o pior desempenho desde 2003, quando foi de 5,2% do PIB.


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