Sinceramente, eu preferia não ter lido essa barbaridade. Desculpe-me quem me lê, mas agora não posso evitar que você compartilhe dessa desgraça.
Por que não poderiam ir - vejam, está no futuro do pretérito - alguns centavinhos a mais para a educação, a saúde, a previdência, a erradicação da miséria, analfabetismo e epidemias, a habitação, o saneamento, a infra-estrutura e outras "coisinhas" mais? Bem, acho que todos sabemos as respostas. Capitalismo deriva de capital, cujos donos é que mandam em tudo e em todos. A nós outros, vis mortais, apenas cabe obedecer. E pagar.
Graças à elevada arrecadação de tributos federais, o governo central (Tesouro, Previdência e Banco Central) conseguiu fazer no primeiro trimestre deste ano uma economia recorde para pagamentos de juros da dívida pública. O superávit primário foi de R$ 33,75 bilhões, 31,3% a mais que nos três primeiros meses de 2011. O esforço fiscal não impediu que o governo conseguisse deslanchar os investimentos, que avançaram 23,5% no período, totalizando R$ 15,7 bilhões.
A reportagem é de Renata Veríssimo e Eduardo Cucolo e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 26-04-2012.
"Não vejo contradição entre o aumento dos investimentos e um bom primário", disse o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. Desde o ano passado, os gastos com obras estavam emperrados. A reversão de cenário ocorreu em março quando foram investidos R$ 6,1 bilhões. Ainda assim, o governo central teve um superávit de R$ 7,56 bilhões, o terceiro melhor resultado para meses de março.
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