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É no que dá quando um planejamento é feito sob princípios que não guardam total racionalidade, mas sofrem influências de interesses não muito bem explícitos. É o caso do planejamento energético cruzado com interesses econômicos, políticos e outros. O Brasil, que é riquíssimo em termos fontes hidrelétricas mas também em outras fontes, poderia ter melhor equilíbrio e racionalidade na produção energética como um todo.
A dois anos do prazo final para erradicação de lixões, país tem 2.906 deles em 2.810 municípios e recicla parcela mínima dos resíduos
É no que dá quando um planejamento é feito sob princípios que não guardam total racionalidade, mas sofrem influências de interesses não muito bem explícitos. É o caso do planejamento energético cruzado com interesses econômicos, políticos e outros. O Brasil, que é riquíssimo em termos fontes hidrelétricas mas também em outras fontes, poderia ter melhor equilíbrio e racionalidade na produção energética como um todo.
A dois anos do prazo final para erradicação de lixões, país tem 2.906 deles em 2.810 municípios e recicla parcela mínima dos resíduos
O que se gasta com bagaço de cana-de-açucar é suficiente para gerar 16.464 megawatts ao ano, mais que a maior hidrelétrica brasileira (Foto:Lucas Lacaz Ruiz/Folhapress)
São Paulo – Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) traça um panorama preocupante para a implementação do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, aprovada em 2000 e com prazos variados a vencer nos próximos dois anos.
No momento em que se realiza a construção de hidrelétricas na Amazônia, contestadas por ambientalistas, o comunicado do Ipea revela que o país desperdiça mais de uma usina de Itaipu em bagaço de cana-de-açúcar. As 201 mil toneladas de resíduos dessa cultura seriam suficientes para gerar 16.464 megawatts ao ano, mais que a maior hidrelétrica brasileira (14.000 megawatts)
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